Inferno – Dan Brown

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Hoje eu gostaria de falar um pouquinho sobre a obra Inferno de Dan Brown. Já havia lido o livro há alguns anos (2013 – ano do lançamento) e essa semana fui conferir sua adaptação nos cinemas.

Dan Brown, assim como alguns dos meus autores favoritos do gênero – Sidney Sheldon e Harlan Colben – mantem sua fórmula de sucesso, nesse caso, ação envolta a belas obras de arte, e o leitor, sabendo disso só tem de esperar as grandes reviravoltas da trama, além do lindíssimo cenário de Florença, que é um caso a parte.

Embora alguns críticos digam que essa fórmula esteja ultrapassada, eu vejo a trama “Inferno”, além de ser meu livro preferido do autor, como uma história extremamente plausível, diferentemente do seu maior sucesso, Código da Vinci, que apesar de uma leitura fantástica, muito se foi publicado sobre o excesso de especulações que envolvem a trama. No mundo de hoje, onde tudo vira arma nas mãos de pessoas erradas, a ideia do vilão Bertrand Zobrist não seria assim tão impossível.

Robert Langdon mantém seu charme habitual, e continua demonstrando, como professor de simbologia que é, um vasto conhecimento sobre cada uma das obras renascentistas presentes no decorrer da trama, especialmente sobre a imagem de “Mapa do Inferno” de Botticelli, a famosa obra de arte inspirada na passagem Inferno da obra “A divina comédia” de Dante Alighieri.

A adaptação cinematográfica seguiu, até certo ponto, muito bem a obra literária, mas como era de se esperar, assim como nas outras duas vezes, o final foi substituído por uma versão menos problemática de se construir, uma versão mais fácil e mais simples, mas não necessariamente a melhor, e novamente tivemos um felizes para sempre.

Mas para quem gostou dos outros livros, super recomendo a leitura de Inferno, assim como recomendo irem conferir o filme, ainda vale a pena, acredite!

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